Maurício permaneceu em silêncio por alguns segundos, as palavras de Taylor ecoavam como marteladas firmes dentro de sua mente. Cada sílaba tinha sido um golpe contra o medo que ele vinha alimentando havia meses, talvez anos. O nervosismo ainda latejava em seu peito, como um cavalo bravo relinchando dentro da sela, mas agora havia algo diferente, uma pontada de coragem, uma fagulha que queimava devagar, mas que estava ali, insistente.
Taylor, percebendo o peso do momento, deu um leve empurrão no ombro do cunhado, voltando ao tom provocador que usava como escudo para não se deixar abalar demais pela seriedade.
— Além disso, você viu a cara da Catarina? — disse, com aquele meio sorriso carregado de malícia. — Aquela mulher já disse “sim” umas mil vezes sem nem