O quarto estava mergulhado em um silêncio quase reverente, o tipo de silêncio que amplifica cada som mínimo. O ranger discreto da cama sob o peso dos corpos, o roçar do tecido contra a pele, a respiração entrecortada que se misturava e preenchia todo o espaço. Era como se o mundo lá fora tivesse desaparecido, e restasse apenas o calor que se acumulava entre eles.
Taylor a tinha aninhada em seus braços, de conchinha, o corpo grande colado ao dela em um encaixe perfeito, como se tivessem sido feitos sob medida. Seu braço forte a prendia pela cintura, um gesto protetor e ao mesmo tempo possessivo, enquanto a mão dele se aventurava sob a barra da camiseta larga que ela usava. Os dedos grandes apertavam o seio de Lila em um ritmo lento, quase preguiçoso, mas cada movimento carregava uma malícia estudada, uma provocação calculada que a fazia perder o ar. Era cruel e delicioso ao mesmo tempo.
— Você é tão quente aqui… — ele murmurou contra a nuca dela, com a voz grave, arrastada, carregada d