O sol da manhã atravessava as cortinas finas do quarto como fios de ouro, espalhando reflexos suaves pelas paredes claras. A luz se misturava ao ar morno e trazia uma sensação de tranquilidade quase mágica, como se o mundo inteiro tivesse parado só para guardar aquele instante. O silêncio que reinava no cômodo, era um silêncio preguiçoso, sereno, típico das primeiras horas do dia, quando a vida parece despertar devagar e tudo convida a permanecer imóvel, como se qualquer movimento pudesse quebrar o encanto.
Lila foi a primeira a abrir os olhos. Piscou algumas vezes, como quem não acredita na realidade diante de si. Demorou alguns segundos até se situar, não por confusão, mas porque a sensação era boa demais para ser real. Lembrou das coisas que Taylor havia dito e sentiu o coração acelerar. “Por Deus, ela sempre o amou e agora saber que esse sentimento sempre foi recíproco só tornava tudo maravilhoso.”
O corpo dela ainda guardava vestígios da noite passada: músculos relaxados, pele aq