Capítulo 12

Henrique a soltou, levando a mão ao rosto, mais surpreso do que propriamente dolorido. A ousadia de Bárbara o pegou de surpresa. Por um instante, o silêncio reinou, quebrado apenas pelo som da respiração ofegante de ambos. A raiva que emanava dele era palpável, e Bárbara sentiu um arrepio percorrer sua espinha.

-- Você vai se arrepender disso, sibilou Henrique, seus olhos escuros brilhando sob o claro da lua com uma promessa de vingança. A voz, antes carregada de deboche, agora era fria e ameaçadora. -- Ninguém me bate e sai impune. E isso não é a primeira vez que você faz isso, ninguém nunca encostou as mãos em mim.

Ele a encarou por mais um momento, o rosto contorcido numa máscara de fúria, antes de se virar abruptamente e desaparecer na escuridão do seu quarto, batendo a porta com força. O som ecoou pela noite, amplificando a tensão que pairava no ar.

Bárbara ficou sozinha na varanda, tremendo com a mistura de medo e raiva. O tapa, a reação impulsiva, a ameaça de Henrique... tudo
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