Natacha chegou algumas horas depois, trazia uma expressão nada boa. Sebastian não quis demonstrar, mas estava triste, automaticamente fiquei mal por ele também.
Viemos no caminho em silêncio, o que aconteceu mais cedo pareceu ter sido ofuscado pelo pai deles estar prestes a morrer, dando seus últimos suspiros de vida.
Eu sabia que deveria ficar feliz, o até então inferno estaria acabando, segundo Sebastian, mas não era tão fabuloso quanto parecia.
— Obrigada pelo hoje. — Digo.
Ouço ele suspirar.
— Sinto muito pelo seu pai.
— Não tem que se preocupar com isso. — Vejo seu indicador batendo no volante.
— Não deveria ficar tão na defensiva...
— Esse assunto não é seu.
Fiquei boquiaberta por alguns instantes, juntei meu queixo e apoiei a cabeça na mão olhando para o outro lado.
Minha vontade era esmurrá-lo.
— Você sempre faz isso, nunca quer tonar isso algo menos desagradável para mim! — Meus olhos ardem. — Hoje eu fiquei muito feliz, mas ter de voltar para aquela casa, ser tratada por voc