Safira é uma jovem independente, calma e inteligente. Seu pai é um traficante de drogas em uma quadrilha, possuindo o apelido de Aranha Vermelha. Pessoas de fora pensaram que ele havia sido torturado e morto em consequência de ter perdido bens. Mas não foi isso que aconteceu, sua filha sabe a verdade, seu pai é morto por causa do mapa do tesouro bem valioso que outros mafiosos querem. Para vingar a sua morte, ela escolheu cooperar com Fernando, um membro central da Cobra Negra, uma das duas maiores quadrilhas de tráfico de drogas, ele é implacável, decidido, mas não deseja se casar, apesar de possuir várias amantes. O homem ajuda Safira e sua irmã, porém muitas situações acontecem com Safira após ela querer vingar a morte de seu pai.
Ler maisO primeiro encontro
Safira estava atrasada para o seu primeiro dia de trabalho em um bar. Ela terminava de se arrumar, passando um batom rosa nos lábios e vestindo uma roupa qualquer: uma saia curta que chegava ao meio das coxas e uma blusa preta de botões que marcava sua cintura. Safira se olhava no espelho e ajustava seus cabelos. Tinha cabelos negros que iam até os ombros, com franjas que quase cobriam seus olhos. Ela ajeitava a franja e sorria para si mesma, sentindo-se confiante naquele dia. Esperava que seu chefe não a repreendesse por chegar um pouco atrasada.
Correndo em saltos baixos, Safira olhava para sua irmã, que estava em seu quarto, colorindo um livro que Safira havia comprado para ela. A mulher tinha juntado moedas para dar aquele presente.
Sorrindo ao ver a irmãzinha, Safira saía dali e avistava o pai, que xingava algo ao telefone. Ela ignorava o comportamento habitual de seu pai e seguia em direção ao trabalho. Sempre encontrava algum tipo de trabalho para pagar as contas e comprar algumas coisas para sua irmã. Ela andava pela rua, atenta ao seu entorno, apesar de já estar escurecendo e as ruas estarem um pouco desertas. Ela não gostava disso, mas continuava a caminhar até o bar, que não ficava muito longe de sua casa.
Após alguns minutos, Safira chegava ao bar e cumprimentava seu chefe, que tinha uma expressão carrancuda. Ele a repreendia em tom elevado:
— Se você se atrasar de novo, está demitida, sua folgada. Agora vá servir os clientes, ande logo.
Engolindo em seco, Safira agradecia por não ter sido demitida e assentia, pegando alguns copos e colocando-os em uma bandeja junto com as garrafas de vinho. Os homens começavam a levantar as mãos pedindo vinho a Safira.
Ela se dirigia a cada mesa, servindo todos os homens que estavam lá, atendendo aos pedidos de bebida. Assim que enchia os copos deles, os homens agradeciam sorrindo e observavam as curvas da mulher, que chamavam a atenção de todos ali.
Safira seguia para o fundo do bar e, enquanto servia mais um senhor que a chamava, notava, no fundo e longe do alcance de outros olhares, um homem alto com barba por fazer e uma expressão ameaçadora nos olhos. Ele segurava outro homem pela gola da camisa, e havia outros homens ao redor, todos parecendo bastante irritados. Safira se assustava com a cena e percebia que ninguém fazia nada. Aquele bar estava acostumado a tais acontecimentos, embora ela não soubesse disso, mas entendia que ninguém iria interferir. O homem começava a agredir brutalmente o outro homem e fazia perguntas que Safira não conseguia discernir. Ele parecia furioso, socando e chutando o outro homem com violência. Safira deixava a garrafa de vinho cair no chão, assustando a todos e fazendo com que o agressor soltasse o homem, que caía no chão. A garrafa quebrava, derramando vinho pelo chão e fazendo uma bagunça. Os homens que estavam com o agressor e o próprio agressor olhavam para a garota, que estava com os olhos arregalados de medo. Ela via as mãos do homem sujas de sangue, enquanto o homem agredido corria, escapando das garras do agressor. Os outros homens não conseguiam pegá-lo, pois ele havia fugido rapidamente.
Os homens, agora enfurecidos, se aproximavam de Safira com raiva, a ameaçando:
— Sua idiota, olha o que você fez. Você vai pagar por isso. Você nem consegue fazer o seu trabalho direito e ainda atrapalhou nossos planos. O homem fugiu, sua idiota.
Eles também não queriam que ela contasse a ninguém o que aconteceu. Aquele lugar era conhecido por essas situações, tudo era permitido ali, e Safira tinha visto tudo. Se ninguém a defendesse, ela estaria em apuros. Tremendo de medo, ela não conseguia dizer nada. O homem à sua frente estava prestes a agredi-la quando alguém o interrompeu.
O dono do bar chegou para defendê-la e disse ao outro homem:
— Senhor, por favor, não faça isso. Peço desculpas, isso não vai mais acontecer. Ela não vai contar a ninguém, eu prometo.
O outro homem grunhiu de raiva, e o agressor se aproximou de Safira, olhando-a sério e a examinando cuidadosamente. Ele a achava bonita, mas não era do seu interesse.
— Não ouse contar a ninguém o que aconteceu aqui. Vamos te poupar.
Essas foram as únicas palavras que ele disse. O homem chamado Fernando olhou para o dono do bar e saiu com seus homens. Safira sentiu suas pernas pararem de tremer e conseguiu relaxar um pouco. O dono do bar a olhou, passando a mão na testa, e disse:
— Limpe isso. A partir de agora, você vai ficar na cozinha cuidando das coisas por lá. Não quero mais confusão.
Ela assentiu envergonhada e pegou os materiais de limpeza para arrumar a bagunça.
Ela se sentia aliviada por não ter sido demitida...
Mas... Ela já estava sentindo um medo avassalador daquele homem. Ela se perguntava quem ele era e por que estava agindo daquela maneira. E em um bar ainda? Eram muitas dúvidas, mas ela sabia que não deveria se preocupar com isso, não era da sua conta.
Assim que terminou de arrumar a cozinha do bar, a mulher voltou para casa. Ao entrar na sala, ouviu seu pai, parado na cozinha, falando ao telefone com alguém. Ele estava xingando a pessoa do outro lado da linha, mas quando percebeu os passos da filha, virou-se furioso ao vê-la ali e saiu para o quintal, a fim de que ela não ouvisse mais nada.
No fim daquela noite, antes de ir dormir, seu pai bateu à porta do seu quarto. Ela abriu, surpresa, e encontrou o pai segurando algo em suas mãos. Curiosa, ela olhou para o objeto antes de perguntar, mas ele a interrompeu com seriedade.
-- Pegue isso e cave em algum lugar lá fora... Faça isso.
Ela perguntou, achando aquilo totalmente estranho.
-- Como assim, pai? O que é isso?
Ele a repreendeu, zangado. -- Só faça o que estou pedindo, Safira. Obedeça seu pai, por favor.
Na mesma hora em que falou com raiva, ele se desculpou e foi gentil na mesma frase. Safira não entendia por que seu pai estava naquele estado. Ele parecia abatido e cansado. Sabia que ele trabalhava para o chefe da máfia Escorpião Venenoso, e, mesmo que não gostasse disso, compreendia que ele estava fazendo o possível para proporcionar um bom futuro para suas filhas.
Ele olhou para ela mais uma vez, depois saiu, deixando o objeto em suas mãos. Era um pequeno baú, vermelho, com brilhos ao redor. Ela o encarou sem saber o que fazer com ele.
Nos dias que se seguiram à ordem do pai, Safira conseguiu fazer alguns trabalhos temporários para ganhar dinheiro. Levava sua irmã mais nova, Kiara, de dez anos, para a escola e tentava dar a ela toda a atenção que merecia. Kiara a amava e demonstrava isso quando chegavam à escola.
"Te amo, irmã. Até mais tarde."
Safira se abaixou e deu um beijo na bochecha rosada da irmã.
--Eu te amo mais, maninha. Cuide-se, está bem?
Kiara assentiu e acenou para a irmã antes de entrar na escola.
Safira voltou para casa e começou a cuidar do jardim, que não era grande. Regou as plantas e tentou manter tudo organizado. Enquanto se agachava, ouviu um barulho no portão, como se alguém estivesse entrando. Olhou na direção do portão e viu seu pai, que não aparecia em casa há dois dias. Ao observá-lo, Safira se assustou. Ele estava ferido, com o rosto arranhado e marcas de facadas pelo corpo. Ela cobriu a boca, chocada, enquanto seu pai, exausto, a encarava.
-- Filha, quero que faça algo por mim. Saia daqui, vá buscar sua irmã. Vocês precisam sair e seguir para um endereço que está na minha mesa. Por favor, esta pessoa vai protegê-las e ajudá-las. Ele se chama Kosta, mora nos Estados Unidos. Vá buscar sua irmã o mais rápido possível.
Ele gritou e caiu no chão. Safira estava desesperada vendo seu pai naquele estado. Sabia que algo terrível tinha acontecido. Correu até a escola da irmã, que não ficava longe, decidida a trazê-la para casa. Ela seguiria as instruções do pai, mesmo que ele não fosse um pai carinhoso na maioria das vezes. Percebia que ele queria o melhor para elas, e faria o que ele pedia.
Após alguns minutos com a irmã ao seu lado, as duas voltaram para casa em busca do papel que o pai lhes mencionara. Safira estava nervosa, suas mãos tremiam, mas tentava tranquilizar a irmã, assegurando que nada de ruim estava acontecendo.
Finalmente, Safira encontrou o papel com o endereço e o memorizou antes de guardá-lo dentro do sutiã. Quando estava prestes a sair, ouviram alguém abrindo o portão de sua casa.
O Mafioso pedia aos seus capangas continuarem a tortura ao General enquanto os seus homens checaram o general que a cada vez gritava mais caindo ao chão, o mafioso então sentiu o seu celular vibrando. Ele Então se afasta um pouco da cena de violência e gritos em uma sala privada onde o general estava sendo torturado e atendia a ligação do lado de fora... e assim que ele ouvia uma voz fina, fofa e Gentil do outro lado da linha o seu coração se apertava, era a sua esposa...Ele perguntava de imediato onde ela estava e se ela estava bem...Ele estava muito preocupado com a sua mulher...--- Aonde você está?? Está tudo bem, meu amor??Perguntava o mafioso querendo ver a sua mulher o mais rápido possível, o pessoal da aldeia havia ajudado muito Safira, ela estava sendo bem cuidada, havia ganhado frutas para comer, roupas secas, ela nem acreditava naquilo, ela estava muito bem... Ela sorria e o respondia...--- Estou sim meu amor, encontrei junto aos nossos homens um local de segurança, pró
--- Espero que esses merdinhas andem logo, não temos o dia todo para isso...Ele dizia colocando a mão na cabeça, e voltava a checar as munições, se estava tudo em ordem...Horas depois...Já estava de tarde, Desmond recebia uma ligação, ele atendia já esperançoso...--- Pode falar.Seu parça dizia sorrindo tragando um cigarro. Ele soprava a fumaça aos ventos...--- Chefe, o presidente estava em uma reunião, agora ele está indo para o seu quarto com poucos seguranças, acredito que ele vai descansar agora, temos uma chance... O senhor pode vir agora.Desmond sorria satisfeito, ele pedia a alguns homens que havia sobrado para levar as caixas de armas e afins para o carro, que a parte boa iria começar. Seus homens seguiam sua ordem e Desmond dizia com um sorriso macabro no rosto...--- Falo, mande sua localização para mim, já estou indo.Ele desligava a ligação e esperava a localizacao de um dos seus homens e ia até o carro, pega do tudo que precisava, agora ele iria mostrar a todos quem
Capítulo bônus....Havia se passado.... Meses...E o bebê do casal, havia nascido ...Era um menino, terça-feira serpente tinha dado o nome do garoto de Vitor era um nome comum e o mafioso tinha gostado bastante e Safira também até que kIara tinha mimado bastante o garotinho no começo, mas infelizmente a irmã de safira tinha morrido por causa das medicações e a mulher tinha sofrido muito no começo ela teve todo aquele trabalho de pagado Um detetive para encontrar sua irmã e elas tiveram que ele encontro criaram um laço novamente ficaram mais Unidos e depois que o seu bebê nasceu passou umas duas semanas e Chiara a havia falecido e aquilo tinha sido muito triste para sexta-feira que não conseguia aceitar aquilo eu achava que sabia que tava tudo perfeita e uma tragédia daquelas tinha acontecido e a mulher tinha chorado amargamente por vários meses mas ela tentou se manter forte por conta do seu bebezinho que eu precisava de ti a sua mãe passou alguns meses com ela na mansão para poder aj
Os homens que haviam perseguido Safira, mas que não haviam a encontrado, estava sob o comando do General do País dos EUA, Sebastian, esse General tinha uma rixa com Serpente, ele havia conspirado com Desmond e armaram aquilo tudo para raptar a jovem, mas eles ainda não haviam consigo, Desmond estava insatisfeito que o seu irmão tinha conseguido ser o chefe da gangue e mesmo sendo o presidente, ele não estava satisfeito, ele queria que o seu irmão perdesse tudo, e se ele tirasse Safira de sua vida, ele ganharia um ponto por isso, Desmond ofereceu bastante dinheiro a Sebastian, para ele o ajudar nisso, e ele aceitou a oferta. E o seu pessoal estava a todo momento à procura de Safira, mas ainda não conseguiam a achar... A mulher estava longe do perigo, ela estava em segurança naquele momento. Graças a um pessoal da vida que tinha acolhido ela e os seus homens mesmo eles não sabendo quem era de fato Safira e aqueles homens mafiosos logo as pessoas que aquela região da aldeia mais temia mas
encurralada Safira se encolhia atrás deles e os homens se aproximavam mais querendo pegar a mulher, mas os homens de Safira começavam a atirar neles, que desviam dos tiros e sacavam as suas armas, alguns dos homens seguravam no braço de Safira, correndo com ela até a floresta, eles desciam a montanha depressa e corriam até a floresta, assim que eles ouviam o tiroteio lá de cima, um dos homens diziam...--- Vamos continuar, eles nos encotram depois, o que importa é a sua segurança.Safira assentia indo com eles, floresta a dentro, eles corriam sem olhar para trás e se escondiam em uma caverna que havia ali, estava bem escuro, mesmo sendo de tarde ainda, mas por sorte a mulher estava com uma mochila em que ela havia trazido algumas coisas de precaução, como suas vitaminas por exemplo e água...Ela abria a bolsa e pegava uma lanterna que havia trazido consigo, ela a ligava e ela e os demais, olhavam o local para ver se era seguro para se esconderem, eles não viam nada de perigoso, e se j
GrávidaDepois do desmaio, Safira foi levado ao hospital, Serpente estava furioso e pegava a sua amada nos braços preocupado, assim que ele chegava no hospital, os médicos a pegavam a colocando na maca, e ele a registrava no hospital dizendo o que havia acontecido, na verdade, ele dizia um falso acontecimento e dizia que ela havia desmaiado, ele e Kiara aguardavam do lado de fora da sala, eles iriam fazer exame na mulher para ver se ela estava bem, e os minutos se passavam, e Kosta andava de um lado para o outro preocupado com a sua mulher, ele não queria que nada de mal acontecesse mais com ela, ele não iria suportar mais aquilo... Aquela dor em seu peito, doía cada segundo, ele as vezes se culpava por não ter bastante homens cuidando dele, ele dizia a si mesmo, se ele estivesse sempre com ela, aquilo nunca teria acontecido...Os médicos analisavam os ferimentos dela, e limpava com soro e antisséptico, os cortes não eram tão profundos, eles colocavam os curativos na mulher e ela não c
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