O silêncio se instalou novamente, pesado como nuvem de tempestade. Cada detalhe no gabinete parecia gritar urgência, desde o mapa rabiscado sobre a mesa até os olhos atentos de cada conselheiro presente. Kael sentiu o pulso acelerar, não por medo, mas por determinação. Ele não seria apenas espectador.
— Precisamos que os líderes das matilhas menores confiem na gente — disse Kael, a voz firme, cortando o ar. — Mostrar que a cidade está em perigo é essencial. Sem confiança, nada se resolve.
— Posso ajudar. — Tânia falou, firme, os olhos fixos nos dele. — Conheço alguns dos líderes mais jovens. Eles vão ouvir alguém que já esteve na linha de frente, que enfrentou conflitos diretamente. Se precisarem de orientação, vão me escutar.
Ela fez uma pausa, olhando de leve para Camélia, que estava ao lado de Kael.
— E acho que seria bom se a Camélia viesse comigo — sugeriu Tânia, com um meio sorriso. — Mostrar que ela apoia você, Kael, e que está ao seu lado como Luna. Pode ajudar a reforçar a co