Quando entraram na sala onde Catarina estava hospitalizada, Damião e Andrea mal podiam acreditar no que viam.
A filha estava sem aparelhos no rosto, e seus olhos, abertos e atentos, revelavam o quanto estava desperta e consciente.
— Catarina? — chamou Andrea, com a voz trêmula, incapaz de conter a emoção.
O olhar da moça se voltou imediatamente para a mãe, que se aproximava devagar, com o rosto banhado em lágrimas.
— Filha querida… — sussurrou Andrea, levando a mão à boca, tomada pelo pranto. — Não posso acreditar que você está acordada.
— Mamãe… — disse Catarina, num fio de voz fraco, mas cheio de vida. — Mamãe…
Andrea se inclinou sobre ela, envolvendo-a com cuidado em um abraço delicado, como se tivesse receio de machucá-la. As lágrimas de ambas se misturaram.
Damião observava a cena em silêncio, com os olhos marejados e o coração apertado.
— Como você está se sentindo, filha? — perguntou Andrea, enxugando as lágrimas enquanto se afastava um pouco para olhar o rosto da menina.
— Est