Andrea permaneceu em silêncio por alguns segundos, observando a expressão determinada da filha. Catarina podia estar fraca, mas a força em seu olhar deixava claro que nada a impediria de dizer o que precisava ser dito.
— Está bem, meu amor — disse por fim, com um suspiro resignado. — Eu vou procurá-lo.
Um olhar de gratidão e um sorriso leve surgiram nos lábios de Catarina.
— Obrigada, mamãe.
Andrea ajeitou a manta sobre o corpo da filha antes de se dirigir à porta. Parou por um instante, lançando um último olhar para ela.
— Não se esforce demais, está bem? Eu volto assim que o encontrar.
— Eu vou estar aqui… esperando — respondeu Catarina, emocionada.
Ao sair do quarto, Andrea sentiu o coração acelerado. O corredor parecia mais longo do que antes, e a cada passo a ansiedade crescia. Não sabia onde Henri poderia estar, mas tinha certeza de uma coisa: precisava encontrá-lo.
Enquanto caminhava pelos corredores à procura de Henri, não conseguia evitar que a mente divagasse.
O que será que