Depois da ligação, Catarina permaneceu na sala de espera por horas, sentada em uma das cadeiras desconfortáveis do hospital, com o olhar fixo na porta de emergência. O tempo parecia não passar, e a preocupação pela prima deixava o coração apertado.
Já passava da meia-noite quando o tio finalmente apareceu no corredor. O rosto cansado e a expressão abatida denunciavam o desgaste da noite.
— E aí? — perguntou Catarina, levantando-se depressa. — O que os médicos disseram?
O tio passou a mão pelos cabelos, soltando um suspiro aliviado.
— Felizmente, não era nada grave. A febre subiu rápido, mas eles controlaram com medicação. Disseram que foi apenas uma infecção leve, provavelmente viral.
Sentindo o alívio percorrer o corpo, Catarina respirou fundo.
— Graças a Deus… — murmurou, levando a mão ao peito. — Eu estava tão preocupada.
— Eu também — respondeu ele, com um sorriso cansado. — Mas agora ela já está mais calma, dormindo. Deve ficar em observação até amanhã, só por precaução.
Ela asse