Atônito com o que acabava de ouvir, Noah deu um passo à frente, confuso.
— Como assim…? — perguntou, tentando encontrar alguma lógica naquele afastamento repentino. — A Luana precisa passar por profissionais que possam ajudá-la no trauma que passou.
Virando-se devagar, Marta o encarou em silêncio. Seus olhos, cansados de chorar, fixaram-se no rapaz alto, de aparência séria, que a encarava com os olhos vermelhos.
— Esqueça tudo o que eu te disse naquela sala, Noah — disse com firmeza, olhando-o nos olhos. — Tudo mesmo. Aquelas palavras foram ditas no impulso de uma emoção… e de um engano.
Ele franziu o cenho, sem entender.
— Eu gostei de saber que tenho um sobrinho — ela continuou. — E sim, é reconfortante ver que, apesar da má índole da sua mãe, você é um bom rapaz. Corajoso, decente. Mas isso… — sua expressão endureceu ainda mais — não muda o passado. Nem apaga o que foi feito.
Com os olhos marejados, Marta continua:
— Eu não quero e nem devo manter qualquer contato com você. E minha