— Como assim? Achei que você fosse dizer algo mais elaborado — Elisa comentou, confusa com a resposta.
— Eu acho que ainda não me dei conta de verdade de que não vou mais vê-lo — Eloá explicou. — É por isso que te disse isso.
— Mas… acredito que vocês ainda vão se falar por telefone, né?
Ela já tinha pensado nessa possibilidade. Muitas vezes, na verdade. Embora estivesse de partida para outro país, sabia, no fundo, que manter contato com Henri seria um erro. Um erro perigoso. Era por isso que já havia tomado uma decisão: assim que entrasse no avião, bloquearia o número dele da agenda. Nada de mensagens, ligações, nada que pudesse alimentar a menor fagulha de esperança dentro do peito.
— Não vou ter muito tempo para ficar de conversa com ninguém — disparou, com a voz mais seca do que pretendia. — Estou indo para estudar, não para tirar férias.
A frieza repentina na resposta fez a irmã franzir o cenho. Por um segundo, Elisa teve a impressão de que sua irmã era outra pessoa.
— Espero que