Quando se aproximou da porta da casa, estranhou o breu que tomava conta de tudo. Estava escuro demais, silencioso demais. Por um instante, seu coração vacilou. E se Henri não estivesse ali? E se ele tivesse esquecido do que combinaram?
Com o estômago apertado, decidiu contornar a casa. Foi quando viu o carro dele estacionado bem em frente. Um suspiro de alívio escapou dos seus lábios. Ele estava lá.
Sem hesitar mais, digitou a senha na fechadura eletrônica, que já conhecia bem e entrou com cuidado. A casa estava mergulhada na penumbra, mas não demorou a perceber um filete de luz escapando discretamente do andar de cima.
Subiu os degraus devagar, com a respiração presa e as mãos suando frio. Quando chegou ao corredor, viu a porta do quarto dele entreaberta. A luz amarela que vinha do corredor iluminava suavemente o interior do cômodo, revelando Henri deitado, de costas para a porta, aparentemente adormecido.
Eram quase duas da manhã. Claro que ele estaria exausto, provavelmente esperou