Madrugada

— Tom, acho melhor voltarmos para o salão — disse Catarina, tentando se afastar, porém foi em vão; ele era mais forte e apertou sua cintura com ainda mais força.

— Vamos, Catarina — disse ele, cheio de arrogância e embriaguez. — Deixe de fingir que não sabe o que eu vim buscar. — Um sorriso cínico surgiu em seus lábios. — Não se faça de difícil. Eu sempre consigo o que quero.

O olhar dele era invasivo, dominador, e o cheiro forte de álcool tornava tudo ainda mais sufocante.

Ofendida com aquelas palavras, Catarina reagiu instintivamente, o empurrou com força, dando um passo para trás, indignada. Antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa, a mão dela se ergueu com dureza, e o estalo seco da bofetada ecoou no ar.

Surpreso, Tom recuou, levando a mão ao rosto, enquanto ela o encarava com os olhos marejados de raiva e repulsa.

— Você deve estar me confundindo com uma qualquer, mas eu não sou esse tipo de mulher. Então é melhor me respeitar! — disparou, com a voz alta o bastante para s
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