Instinto protetor

Mesmo que seus olhos o traíssem, dizendo que o que via poderia ser algo consensual, percebeu de imediato que algo estava errado. Por isso, o seu instinto falou mais alto do que qualquer razão.

De onde estava, ele viu Catarina atirar o vestido em Tom, com uma expressão indignada.

— Me respeite! — Ela gritou.

Tom, porém, apenas riu, um riso debochado, cheio de arrogância.

— Pare de se fazer de difícil — zombou, balançando a cabeça. — Se você caiu nas garras do Henri, é porque fica com qualquer um.

As palavras ecoaram como um trovão na mente de Henri. Em um segundo, o sangue lhe ferveu, e a fúria que o havia consumido mais cedo voltou com uma força avassaladora. Não pensou, não hesitou, apenas agiu.

Avançou com passos apressados, e quando Tom notou sua presença, já era tarde demais. O soco veio frio, preciso e o som do impacto foi alto.

Tom cambaleou e caiu no chão, atordoado, com o sangue escorrendo pelo canto da boca.

— O que você pensa que está fazendo com ela, hein?! — rugiu Henri, t
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