— Olha… até que foi bom ouvir esse elogio, já que ele serve indiretamente para mim, né? — Henri brincou, com um sorriso provocador, notando o quanto as bochechas dela estavam vermelhas.
— Eu… eu não sabia que era o Gael — ela sussurrou, já se arrependendo no instante seguinte.
— Sério? Então quer dizer que o elogio era para mim? — Ele se aproximou mais um passo, diminuindo a distância entre eles.
— Não… não foi isso que eu quis dizer — rebateu, tropeçando nas próprias palavras, sem saber onde enfiar o rosto.
Antes que a situação ficasse ainda mais embaraçosa, Gael percebeu a movimentação no galpão. Virou o rosto e viu Eloá ali, conversando com o irmão. Então, largou a escova que segurava e caminhou na direção dos dois.
— Eloá, que surpresa boa te ver por aqui.
— Vim me despedir… — ela murmurou por fim, se recompondo.
— Já vai mesmo? — A expressão de Gael ficou mais contida, com um toque de melancolia.
— Amanhã, bem cedinho. Mas eu não queria partir sem me despedir de vocês.
— Vai faze