Oliver correu pelo corredor da casa em direção ao quarto de Noah e bateu na porta com força.
— Noah! — chamou, ofegante.
O filho abriu a porta quase de imediato, com os olhos arregalados e o semblante apreensivo.
— O que houve, pai? — perguntou, já imaginando o pior. — Aconteceu alguma coisa com a Catarina?
— A sua mãe… — Oliver começou, tentando respirar fundo, mas as palavras saíram atropeladas. — Ela está entrando em trabalho de parto. Pode me ajudar a levá-la ao hospital da vila? Estou nervoso demais para dirigir.
— Já estou indo! — respondeu Noah, sem hesitar.
Ele correu até o armário, vestiu a primeira camiseta que encontrou e, ainda calçando os sapatos no corredor, seguiu para o quarto dos pais. Lá, encontrou Aurora tentando trocar a roupa molhada, enquanto Oliver, agitado, andava de um lado para o outro.
— Aurora, não devia se preocupar com isso agora — disse Oliver, aproximando-se para segurá-la pelos ombros. — Temos que sair logo.
Ela riu baixinho, mesmo entre as dores e a u