A revelação caiu como uma bomba no meio da comemoração. Por um momento, o tempo pareceu parar. As conversas cessaram, os sorrisos congelaram, e todos se entreolharam, confusos com o que Eloá, que ainda permanecia de pé no centro, havia acabado de falar.
Denise se aproximou devagar, com os olhos arregalados, a boca entreaberta, como se procurasse palavras que simplesmente não vinham. Já Saulo permanecia imóvel, com o olhar cravado na filha, tentando compreender o real peso do que acabava de ouvir.
— Como assim, no exterior? — ele perguntou, rompendo o silêncio com a voz baixa e incrédula. — Você nunca disse que tinha vontade de estudar fora, filha.
Eloá assentiu levemente, respirando fundo antes de responder.
— Sim, o senhor tem razão… Eu nunca havia pensado nisso antes, mas… a vida é imprevisível, não é? E com o tempo, eu fui percebendo que lá fora terei mais chances de expandir meu conhecimento. Yale não é apenas um sonho, é uma porta que se abriu e que eu não posso ignorar.
— Mas vo