Percebendo que todos ainda tentavam assimilar o que acabava de acontecer, Henri decidiu sair de mansinho e seguiu atrás de Eloá.
Caminhou pela estrada escura, mas não a encontrou. Ao chegar em sua casa e perceber que ela também não estava por lá, concluiu que provavelmente ela teria pegado a estrada da vila. Sem hesitar, pegou o carro e dirigiu devagar em direção à Vila São Caetano. Como suspeitava, logo avistou uma silhueta sentada atrás de uma árvore, quase escondida pela escuridão. Soube imediatamente que era ela, encolhida, como se quisesse que ninguém a encontrasse ali.
Parando o carro no acostamento, desceu em silêncio e caminhou em sua direção. Quando Eloá o viu se aproximar, fez uma expressão frustrada, virando discretamente o rosto.
“Por que, de todas as pessoas, tinha que ser logo ele?”, pensou, sentindo um nó apertar em sua garganta.
Como se esperasse um sermão, ela se pôs numa posição defensiva. Os ombros levemente erguidos e o olhar endurecido entregavam que estava dispos