Quando chegou em casa, o céu já estava completamente escuro. Da estrada, Henri pôde ver as luzes da varanda acesas e reconheceu as silhuetas dos pais sentados, conversando animadamente com Noah e Elisa que também estavam por ali, rindo de algo que alguém acabara de dizer.
Assim que estacionou o carro e desceu, todos voltaram o olhar para ele, atentos.
— E aí? — Oliver perguntou primeiro, claramente curioso. — Como foi lá com o Damião?
Henri se aproximou, sentou-se ao lado do pai e soltou um suspiro breve.
— Tudo ocorreu bem, pai — respondeu, sincero.
Oliver relaxou visivelmente, inclinando-se para trás na cadeira, como quem tirava um peso enorme das costas.
— Ah, que bom… — murmurou, aliviado. — Eu estava preocupado, filho.
Noah deu um leve sorriso, orgulhoso, enquanto Elisa tocava no braço dele, satisfeita com a notícia.
Henri olhou para a família reunida e sentiu algo quente no peito. Pela primeira vez em muito tempo, tudo parecia estar entrando nos eixos.
— E por que a Catarina não