Depois do jantar com a família, Henri foi para o quarto se deitar, mas o sono simplesmente não veio. Por mais que o dia tivesse sido praticamente perfeito, algo dentro dele continuava inquieto, a falta que sentia de Catarina o deixava com a sensação de estar incompleto, como se uma parte dele tivesse ficado na vila.
“Será que ela sente a minha falta tanto quanto eu sinto a dela?”
A pergunta ecoava em sua mente enquanto ele se virava de um lado para o outro, sem encontrar posição confortável.
Após longos minutos de tentativa, suspirou, desistindo.
Levantou-se da cama, calçou os chinelos e decidiu tomar um pouco de ar. A casa já estava silenciosa, as luzes apagadas revelavam a imersão na tranquilidade da noite.
Caminhou pelo corredor com passos lentos, como se não quisesse perturbar aquela quietude. Parou diante do quarto da pequena irmãzinha, abriu a porta com cuidado e olhou para dentro. A menina dormia profundamente, com as mãos fechadas e o rosto relaxado, parecendo um anjinho num s