Após conversar com o homem, Denise voltou para o quarto em silêncio, mas Saulo já estava a sua espera na cama.
— Onde estava? — Já foi perguntando, enquanto ela entrava no quarto.
— Fui beber água. — Mentiu, não poderia falar da festa, pois como o pai dele mesmo disse, seria uma surpresa.
— Mas a jarra estava cheia aqui. — Apontou para a jarra de água, que estava na mesa de cabeceira, ao lado da cama.
— Eu desejava gelada, essa aqui está quente.
— Não está não. — Ele retrucou.
— Está sim! — Tentava firmemente convencê-lo.
— Bora morena, vai falando logo a verdade, que você é péssima em mentir. Onde estava?
Denise abaixou a cabeça com vergonha, odiava ser confrontada desse jeito.
— Seu pai me chamou para conversar. — Respondeu sem graça.
— E? — Esperava ela continuar.
— Só isso, ele pediu para te convencer a não ir embora.
— Nossa! — Levantou-se da cama e sentou-se na cadeira. — Bem a cara dele mesmo, fazer isso. — Não se preocupa, tudo bem? Nós iremos mesmo assim, independente d