Denise havia tomado banho e estava deitada na cama, trocando mensagens e avisando a todos na fazenda que já havia chegado, contando que a viagem ocorreu muito bem, sem nenhum contratempo.
Logo a porta se abriu, e dela entrou um Saulo totalmente diferente, vermelho como um pimentão, de tão nervoso que estava.
— Você desfez as malas, morena? — Perguntou sério.
— Ainda não, por quê? — Se levantou, assustada com o temperamento do noivo.
— Iremos voltar imediatamente para o Brasil amanhã!
— O quê? Por quê? O que houve? — Estava confusa, não entendia o porquê da atitude repentina.
— Você já viu como serão as coisas por aqui, não tem como conversar com a minha mãe, se o primeiro dia já foi essa merda toda, não quero pagar para ver os próximos. — Falava, enquanto caminhava de um lado para o outro do quarto, revelando o quanto estava transtornado.
— Tudo bem. — Ela respondeu com calma. — Se é assim que quer, assim será, você que sabe o que é melhor.
Por mais que tivesse concordado com o