Na casa de Saulo, o clima estava mais animado do que nunca. Ele havia colocado uma enorme árvore de Natal na sala, toda decorada com bolas brilhantes e laços vermelhos, e a fachada da casa piscava com uma infinidade de luzinhas coloridas. Enquanto balançava um dos meninos no colo, o outro dormia tranquilamente no carrinho, embalado pelo movimento que ele fazia com um dos pés.
Para ele, aquela pequena rotina com recém-nascidos, após tantos anos afastado desse universo, eram surpreendentemente divertidas. Cada colo e até o cansaço fazia parte da alegria.
— Vou pedir para uma das babás levá-los para o quarto — disse Denise, enquanto surgia na sala, carregando uma bandeja com dois copos de suco.
— Mas eles estão tão quietinhos aqui… — ele comentou, abraçando mais forte o bebê que estava em seu colo.
— Eu sei, mas daqui a pouco a Elisa e o Noah chegam, e o barulho vai começar. Não quer que eles percam a soneca da tarde, quer?
— Jamais! — respondeu, já sorrindo nervoso, sentindo o braço pes