Vendo que a irmã não saía do carro, Elisa se aproximou da porta para abri-la, mas notou que estava trancada.
— O que foi? Não vai descer do carro, não? — perguntou rindo, tentando aliviar o clima, mas ao encontrar o olhar desesperado da irmã, a diversão desapareceu imediatamente.
— Filha… — Denise se aproximou, com o olhar preocupado. — O que houve? Não quer nos dar um abraço?
Eloá permaneceu imóvel, sentindo o corpo tenso. Por um instante, a coragem que guardou durante toda a viagem se esvaiu. Ela virou o rosto em direção a Gael e, com a voz quase inaudível, sussurrou:
— Por favor… me leva embora daqui.
O desespero estampado em seus olhos era impossível de ignorar. Sem dizer uma palavra, Gael engatou a marcha e arrancou o carro, cortando a escuridão da estrada enquanto desaparecia rapidamente. Atrás deles, todos ficaram paralisados, sem entender nada.
— Ei, Eloá! — Saulo gritou, correndo até a beira da estrada, sentindo o coração disparar. — O que está acontecendo?
— O que será que d