Isadora
O final do expediente chega, e com ele um silêncio incômodo. Espero por uma mensagem, uma ligação, qualquer sinal de Sebastian, mas nada. Minha caixa de entrada permanece vazia, a tela do celular iluminando apenas notificações banais. Pego minhas coisas devagar, arrastando o tempo como se isso pudesse me ajudar a encontrar respostas, mas tudo o que encontro é a ausência dele.
Na saída, os seguranças já me esperam. Entro no carro e não aguento mais o aperto no peito.
— Vocês sabem onde o Sebastian está? — minha voz soa mais tensa do que eu queria.
Um deles, o mais velho, troca um olhar rápido com o motorista antes de responder.
— Não, senhora. Mas vamos entrar em contato com o Bart, que está acompanhando ele.
Assinto, mas a ansiedade não cede. Meus dedos tamborilam no celular até que uma lembrança me atravessa como um estalo: o rastreador. Aquele maldito rastreador que tanto me incomodava, mas que agora talvez seja minha única forma de encontrá-lo. Ergo o olhar pa