Com um leve movimento, puxei o cursor até o ícone de vídeo… e cliquei.
A imagem tremulou.
Do outro lado da tela, Evan se ajeitou na poltrona, os olhos intensificando o brilho, como se algo ancestral dentro dele tivesse acabado de despertar. O que surgiu diante de seus olhos não era apenas uma mulher, era um feitiço.
O som da minha própria respiração parecia preencher o quarto. A pulsação vibrava nos meus ouvidos. Cada célula do meu corpo queimava, como se a simples presença dele, mesmo através da tela, fosse suficiente para me incendiar de dentro pra fora.
Eu estava de pé, a poucos passos da cama.
Vestia uma camisola curta de seda creme, aquela que mais parecia ter sido costurada diretamente sobre a pele. Macia, quente, colada nas minhas curvas. Meus cabelos caiam soltos, desordenados, escorrendo pelos ombros, deslizando sobre os seios parcialmente cobertos, e descendo até a cintura.
A luz âmbar do quarto acariciava minha pele branca, realçando cada linha, cada sombra, cada detalhe