Briana é uma mulher de 25 anos, inteligente, determinada e sonhadora, a mesma vê o seu mundo desabar quando perde sua mãe. Já o seu pai, que era para proteger e cuidar da mesma, acaba destruindo à vida dela, além de tentar abusar da mesma, ele vende Briana para um Don, que é conhecido por ser muito cruel. Briana se vê sem saída e refém de um monstro, já sem esperanças, ela cogita tirar a própria vida... Será que Briana conseguirá ir até o final com essa ideia? Niklaus, é um cara muito respeitado, ele tem 28 anos e é um dos Don's mais conhecidos dentro da Máfia, além de ser muito temido, fechado e de poucas palavras... O mesmo teve uma decepção amorosa e jurou nunca mais se envolver em um relacionamento. Mas o seu mundo vira do avesso quando Niklaus vai visitar um Don e seu caminho cruza com uma linda ruiva dos olhos tristes, a mesma é tão delicada e aparentemente ingênua! Niklaus percebe que tem algo de errado acontecendo, será que ele irá fazer algo para ajudar Briana? Será que Briana conseguirá enfrentar tudo o que vem pela frente? Será que o Don Niklaus finalmente vai encontrar alguém que valha apena? O que o destino preparou para esses dois!? Venha conhecer mais da história de Briana e Niklaus.
Leer másEu não conseguia acreditar no que eu estava vendo, o meu coração apertou, a dor no peito aumentou e as lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, a minha mãe, a minha mãezinha, ela partiu, me deixando sozinha neste mundo, sim, sozinha, eu tenho o meu pai, mas não é a mesma coisa, ele não faz nada por mim, nunca fez, e tenho certeza que não fará, mesmo sendo só nós dois agora!
Eu não queria acreditar que eu não teria mais a minha melhor amiga comigo, a pessoa que mais amo nessa vida, que sempre esteve ali por mim, sai do quarto e fui em direção à rua, o meu mundo todo parecia que estava acabando, a chuva começou cair e eu a acompanhei, caí de joelhos no chão me permitindo chorar e gritar, a dor que eu estava sentindo era insuportável, Deus, porque, logo ela, a minha parceira de tudo. Respirei fundo, arrasada, levantei-me sentindo uma presença atrás de mim, quando me virei, dei de cara com o meu pai, o mesmo me olhava com desgosto, e eu sempre perguntei-me o porquê de ele me tratar dessa forma, mas ignorei, e tentei me aproximar dele, eu precisava de um consolo, mas tudo o que eu tive foi um afastamento brusco. Lúcio: Não encoste em mim, vamos para casa logo! — o mesmo diz e eu confirmo. Entramos no carro e o motorista guiou para a nossa mansão, não trocamos uma única palavra se quer, e isso estava acabando comigo, eu precisava saber mais sobre o enterro, velório, tudo! Então reuni a pouca coragem que tinha e olhei para o mesmo. Briana: Às coisas já estão todas organizadas? — pergunto ao mesmo que me olha e volta seu olhar para a rua, mas logo a sua voz soa dentro do carro, seca! Lúcio: Estão organizando tudo, quando for a hora, você saberá! — eu volto a minha atenção para a rua, observo à chuva caindo. Chegamos na mansão e eu subi direto para o meu quarto, tomei banho e orei para essa dor aliviar, mas sempre quando eu fechava os olhos, o sorriso radiante da minha rainha aparecia, ela sempre foi a minha luz, e eu espero conseguir seguir em frente sem a mesma! Terminei o banho e fui em direção ao meu quarto, separei a minha roupa e estiquei sobre a cama, passei a mão pelo vestido preto e a dor invadiu com tudo! Briana: Farei todo o possível para seguir com a minha vida, mamãe, serei forte pela senhora! Eu te carregarei comigo para sempre! Me vesti e deitei, às lágrimas não paravam de rolar pelo meu rosto, os meus olhos já se encontravam inchados, o soluço se encontrava presente e eu só queria conseguir acalmar-me, mas era impossível... O sono tomou conta, e eu acabei adormecendo... Acordei com leves chacoalhadas, assustei-me e levantei-me com pressa, vendo a Suzane, nossa governanta no quarto, a mesma deu-me um sorriso acolhedor e logo abraçou-me. Suzane: Está na hora, menina, vamos lá! — ela diz e eu confirmo levantando-me, caminhei até a frente do espelho e ajeitei-me, o rosto estava inchado, mas eu não ligava, somente eu sabia a dor que eu estava sentindo. Desci às escadas, acompanhada de Suzane, assim que chegamos na sala, o meu pai estava lá, com a sua cara fechada, saímos da mansão e caminhamos em direção à parte de trás da mesma, aqui era enorme e a minha mãe sempre falou que queria que o velório fosse aqui e o enterro no cemitério onde toda a sua família se encontrava! Havia muitas pessoas aqui, mas a grande maioria nem gostava da minha mãe, são um bando de cínicos... Mas eu apenas observarei... Suzane, uma das poucas que realmente tem um carinho pela minha mãe, se encontra o tempo todo ao meu lado. Escutei uma leve risadinha, quando virei-me, dei de cara com o meu pai e a sua amante Lilian, a mesma se engraçando para o mesmo, o meu sangue ferveu na mesma hora, e mesmo a Suzane tentando impedir-me, ignorei-a e me aproximei dos dois, a Lilian olhou-me e eu encarei a mesma, assim como fiz com o meu pai. Briana: Eu só peço respeito, diante ao velório da minha mãe, a grande maioria sabe da p.utaria de vocês dois, mas pelo menos nesse dia, sejam menos repugnantes. — falei séria e o meu pai olhou-me com os olhos pegando fogos, mas eu não estou nem aí, não estou pedindo muito, só respeito! Lúcio: Não sei o que você está pensando, mas não se esqueça, você é a minha filha e me deve respeito, agora suma daqui! Briana: E você poderia ao menos respeitar a mulher com quem foi casado por anos, e mesmo com todos os seus defeitos, nunca abandonou-lhe. — digo virando às costas para o mesmo, mas não vou muito longe, pois sinto o sua mão no meu braço e logo a dor do seu agarre. Lúcio: Sua... — ele parecia procurar palavras e eu encarei-o seria. — Não me faça perder a paciência com você e pare com esse seu show, todos estão nos olhando. — ele fala e eu me solto do seu aperto e me aproximo da Suzane. Briana: A minha mãe não merecia isso, Suzane, nem o enterro dela eles estão respeitando. — falo para a mesma que me abraça. — Todos estão olhando para eles dois. Suzane: Menina, não deixe eles abalarem você, a sua mãe não iria querer lhe ver assim, venha, vamos nos despedir dela. A mesma segurou no meu braço e caminhou comigo até o caixão da minha mãe, dei-lhe um beijo na sua testa gelada e segurei por uma última vez na sua mão, só de pensar que essa será a última vez que eu verei a mesma, o meu coração parece que vai soltar para fora! Os meus olhos enchem de lágrimas e eu não consigo segurar, o choro vem com tudo e a Suzane me abraça forte, consolando-me.A noite estava caindo e, com ela, uma calmaria envolvente tomava conta da mansão. Eu ainda não conseguia me acostumar com o luxo ao meu redor, com a forma como tudo parecia ter se encaixado de repente, como um quebra-cabeça que antes parecia impossível de montar. Don Niklaus entrou na sala com aquele olhar firme, mas algo suave nos olhos, algo que só eu parecia perceber, ele passou os dedos pelos cabelos, um movimento quase imperceptível, mas que me fez perceber como ele estava preocupado com algo, quando ele me olhou, um sorriso pequeno e cheio de intensidade se formou em seus lábios. Niklaus: Vamos sair Briana? — A voz dele soou tranquila, mas havia uma certeza nas palavras. Ele já sabia que eu estava tentando me adaptar a tudo aquilo, que meu mundo estava virando de cabeça para baixo. Eu hesitei por um segundo, mas então percebi que a vida ao lado dele seria sempre um turbilhão de sentimentos e experiências, e talvez fosse melhor me entregar a esse momento. Briana: Onde nós vam
O meu mundo parecia ter dado um giro de 360 graus, mas eu sabia que a paz não duraria para sempre, mas também sabia que nada ia acontecer comigo, pois agora, eu tinha o Niklaus, o meu Don, ele disse que cuidaria de mim e me protegeria, e eu sei que ele vai fazer isso. Briana: Ser mulher do Don... — repeti, meio rindo, meio nervosa, cruzando os braços e olhando pro chão, balançando a cabeça. — Nossa, isso parece tão surreal ainda... Amber não perdeu tempo, se ajeitou no sofá, jogou uma perna por cima da outra e me olhou com aquele olhar sapeca, meio de mãe, meio de amiga. Amber: Pois acostuma, meu amor. — ela sorriu, apoiando o queixo na mão. — E eu vou logo te avisando, viu? Aquilo ali... — apontou pro corredor, na direção que o Niklaus tinha ido — não é um homem qualquer, não. Ele é bruto, é linha dura, é chefe... mas quando ama... meu Deus do céu... ele AMA de um jeito que, olha... — suspirou, balançando a cabeça. — Ele bota o mundo abaixo, se for preciso, minha nora. — o meu co
Eu nem sei explicar o que tava acontecendo dentro de mim, era um turbilhão, um misto de vergonha, nervosismo, felicidade… e amor, eu sentia o olhar de todas elas sobre mim — Amber, Suzane, Anastácia e até Melinda, que tava mais quietinha, só observando com aquele sorriso doce no rosto. Por alguns segundos, ficou aquele silêncio meio constrangedor… até que, pra minha surpresa, Amber abriu um sorriso enorme, daqueles que iluminam qualquer ambiente. Amber: Bom… — ela cruzou os braços, arqueando uma sobrancelha, olhando primeiro pra mim, depois pro Niklaus. — Eu vou ser bem sincera… nunca imaginei viver pra ver esse dia, hein? — riu, colocando a mão no peito. — Você, Niklaus… desse jeito, todo bobo, todo derretido… — balançou a cabeça, rindo. — Isso não tem preço! Suzane, que tava com uma expressão meio estática até então, levou a mão à boca, segurando um suspiro, o olhar dela se suavizou, se encheu de ternura, como se ela visse, uma filha. E, de certa forma… era isso, né? Eu sempre se
Acordar nos braços dele… meu Deus… se isso for um sonho, que eu nunca, nunca acorde, eu tava aninhada no peito dele, escutando o som do coração do Niklaus, aquele som forte, constante… o meu refúgio, e ele tava ali, com uma mão nas minhas costas, fazendo carinho, e a outra segurando firme a minha cintura, como se quisesse me manter presa nele pra sempre.Depois que ele me fez gozar mais uma vez, ele se colocou entre às minhas pernas e penetrou para dentro, fez um vai e vem gostoso e não demorou muito para gozarmos juntos, a gente ficou um tempão deitados, depois de fazermos amor… ficamos trocando beijos, risadas bobas, carinhos, olhando um no olho do outro como dois apaixonados perdidos, porque, na real… era isso que a gente tava, completamente perdido um no outro, mas, claro, em algum momento o estômago resolveu lembrar que existia, e roncou… alto.Briana: Jesus — eu escondi o rosto no peito dele, morrendo de vergonha. — Que vergonha, meu Deus… — Ele soltou aquela risada grave, gosto
O silêncio daquela madrugada só era quebrado pelo som da nossa respiração, Briana adormeceu agarrada a mim, toda encolhidinha no meu peito, como se o meu corpo fosse abrigo... e, na verdade, era, sempre seria. Fiquei um tempo só observando ela dormir... o rosto relaxado, os lábios entreabertos, a respiração calma... parecia um anjo. Um anjo que, de alguma forma, Deus mandou pra mim, pra consertar os pedaços quebrados da minha alma. Deslizei a mão devagar pelos fios do cabelo dela, ajeitando uma mecha que teimava em cair no rosto, e sorri, um sorriso bobo, desses que a gente não consegue controlar. Porque, pela primeira vez em muito tempo... talvez pela primeira vez na vida... eu tava em paz de verdade. O meu peito subia e descia devagar, no mesmo ritmo da respiração dela, como se nossos corpos tivessem sincronizados, passei o braço pela cintura dela, apertando de leve, só pra ter certeza que ela tava ali, real, minha. Don Niklaus: É a minha mulher... — murmurei, roçando os lábios
Ela tava ali, aninhada no meu peito, respirando forte, a cabeça encostada no meu ombro, os dedos desenhando círculos preguiçosos na minha pele, como se ela quisesse gravar cada detalhe de mim... e, Deus, que sensação era essa? Nunca na minha vida eu pensei que fosse sentir algo assim, um aperto no peito, uma vontade absurda de protegê-la de tudo, de qualquer dor, de qualquer sombra, de qualquer coisa que ousasse ameaçar a paz dela. Passei a mão devagar pelos fios macios do cabelo dela, deslizando até a nuca, fazendo carinho, enquanto sentia sua respiração começar a desacelerar. Don Niklaus: Tá bem, meu amor? — perguntei baixinho, a minha voz mais rouca do que eu gostaria de admitir, passando a ponta dos dedos na linha da sua mandíbula, guiando o rosto dela até que nossos olhares se encontrassem, e era tão boa a sensação de falar meu amor. Ela sorriu... um sorriso tímido, meio envergonhado, mas tão lindo, tão puro, que eu quase perdi o ar. Briana: Tô... — respondeu baixinho. — Melh
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