A volta para casa estava com um gostinho de nostalgia que ninguém conseguia explicar.
Francine encostou a cabeça no ombro de Dorian, observando as ruas da cidade ficando cada vez mais familiares à medida que se aproximavam do seu apartamento.
Quando o carro parou em frente ao prédio, ele segurou a mão dela e disse, com a voz calma:
— Assim que chegar lá em cima, vai direto pro banho e descansa. Depois você pode arrumar as malas. Nosso voo pra Paris só sai amanhã à noite.
Francine arqueou a sobrancelha, um sorrisinho se formando.
— Dorian, o que mais fizemos nos ultimos dois dias foi descansar. Acho que já posso ter de volta um pouquinho de agitação, não é?
— Eu prefiro que você agite em Paris. — Ele inclinou a cabeça. — E liga pra Malu, ela deve estar arrancando os cabelos de preocupação.
Ela soltou um riso curto.
— Eu adoraria, mas... esqueceu de um detalhe: não tenho mais celular, lembra?
Dorian coçou a cabeça, fazendo uma careta.
— Certo... eu vou resolver isso.
Algumas horas depoi