Quando Francine acordou, seu queixo foi puxado de uma vez para cima, e a primeira coisa que ela viu foi um celular quase entrando em seu rosto.
Por um segundo, pensou que estava sonhando, porque tudo ainda estava escuro, e havia apenas uma luz sobre ela que quase a deixava cega.
Mas o pescoço doía, o braço não se movia, e o ar cheirava a mofo. Então não era sonho.
Francine piscou algumas vezes, tentando entender o cenário.
Uma cadeira metálica. Um feixe de luz sobre ela. Escuridão ao redor.
Tentou mexer o pulso e ouviu o som seco do metal. Correntes.
Maravilha. Sequestrada.
"Olha só que glamour", pensou. “Às vésperas de realizar meu sonho de desfilar na Paris Fashion Week, eu viro protagonista de Cativeiro — o Filme. Que sorte a minha.”
Tentou puxar mais uma vez, em vão.
A cadeira não cedia.
Os tornozelos também estavam presos.
E foi aí que ela viu o homem que a acompanhara desde o aeroporto, o mesmo motorista educado de blazer, agora sem o sorriso e com o olhar frio, observando-a de