Dorian tentou ligar para o número.
Uma, duas, três vezes.
Todas caíram direto na caixa postal.
Ele prendeu o celular entre os dedos com força, como se tentasse esmagar a impotência junto com o aparelho.
— Não adianta, eles não vão atender — Cassio disse, tentando manter a calma. — Você precisa pensar com clareza.
Mas Dorian já tinha outra coisa em mente. Ele se recompôs num gesto seco e já estava discando o primeiro número antes que Cassio dissesse qualquer coisa.
— Vou ligar para o Departamento de Segurança — murmurou, e a ligação foi atendida quase de imediato.
— Senhor Villamar, tudo bem? — a voz do outro lado era tensa, profissional.
— Não. Quero que rastreiem um vídeo que acabei de receber. Agora.
— Entendido. O senhor pode encaminhar o arquivo?
— Já está no sistema. Use o protocolo interno “nível preto”.
Cassio o observava de canto, surpreso com a frieza.
Ele conhecia Dorian o bastante pra saber que aquele tom só aparecia quando algo realmente grave estava em jogo.
— Quero ident