Assim que o avião pousou e o aviso de “pode ligar seus aparelhos eletrônicos” ecoou pela cabine, Dorian pegou o celular.
O aparelho vibrou com dezenas de notificações, mas uma, em especial, chamou sua atenção.
“Esses caras são meio estranhos. Tô indo pro litoral agora. Te aviso quando chegar.”
A mensagem tinha sido enviada há quase sete horas.
Dorian franziu o cenho.
O voo dela para o litoral não passaria de quarenta minutos, no máximo.
Se estivesse tudo bem, Francine já deveria ter chegado, mandado foto, feito piada, algo.
O estômago dele se contraiu. Tentou ligar.
Caixa postal.
Tentou de novo.
Caixa postal.
Cassio, sentado ao lado, notou o desconforto.
— Algum problema?
Dorian olhou pela janela antes de responder, tentando disfarçar a tensão na voz.
— Francine. Ela me mandou uma mensagem esquisita. Disse que achou os caras que foram buscá-la… estranhos.
Cassio arqueou uma sobrancelha.
— Estranhos como?
— Não sei. Só disse isso. Mas o voo dela já devia ter pousado há muito tempo, e o