Dean fechou os olhos, mergulhando em um mar de reflexões que ondulava como as profundezas de um oceano desconhecido.
As lágrimas não caíram, mas estavam ali — presas entre o orgulho e o arrependimento, como pássaros em uma gaiola, lutando para voar, ansiosos por liberdade, por uma chance de se expressar.
Ele se pegou pensando em Rachel, cuja força silenciosa era admirável e quase palpável. Lembrava-se de como ela, em meio a histórias de perdas e desilusões, falava de amor com uma reverência que fazia seu coração arder; ela havia perdido tudo e, ainda assim, conseguia amar de maneira tão pura, como se as cicatrizes fossem não barreiras, mas marcas de uma batalha pela alma. Esse amor resplandecia em meio a escombros, tocando sua essência de uma forma que ele não conseguia compreender completamente, como a luz do sol atravessando nuvens carregadas.
Naquele instante, uma certeza profunda tomou forma dentro dele: ele protegeria Rachel, não apenas de Leonor e