A madrugada caiu silenciosa sobre a mansão, trazendo consigo um vento leve que sussurrava nas frestas da janela. Rachel estava exausta, deitada na pequena cama do quarto ao lado do berço, com seu coração ainda apertado pelo turbilhão do dia. Seu corpo pedia descanso, mas sua mente insistia em rodar, girando entre lembranças e incertezas. O único som no quarto era o tic-tac do relógio.
Roxy dormia tranquila, respirando de forma ritmada, enquanto Rachel observava o rostinho sereno da menina. Com o tempo, seus olhos começaram a pesar. Então, o mundo ao seu redor começou a se desfazer. O ar se tornou leve, quase transparente, enquanto uma luz suave, dourada e quente preenchia o ambiente. Rachel se viu em pé — ainda no quarto — mas tudo parecia envolto em névoa, com as cortinas flutuando como se um vento invisível as envolvesse.
É nesse cenário que ele apareceu: Brent. O coração dela pareceu parar por um instante. Seus lábios se abriram num sussurro trêmulo. —