— Paulo, devia estar com a Aurora, o que houve? — Quis entender mesmo sem condição hábil para isso, o que o desgraçado que pagava para proteger a minha mulher fazia ali?
— A senhorita Aurora disse que não sairia mais... — Mal consegui lhe destinar um segundo olhar.
— Se ela não sairia, por que não está no apartamento, porra? O fiz engolir em seco sua tentativa imbecil de explicar.
Eduarda se posicionou no banco traseiro, depositei o pequeno gênio em seu colo, enquanto John e eu ocupávamos os bancos da frente.
— Paulo, nos siga... — ordenei e bati nos bolsos da calça à procura do meu celular, o carro em movimento.
— Que diabos, esqueci meu celular sobre a mesa!
— Use o meu, senhor. — John sacou o aparelho e me entregou, agradeci sem o controle parcial das emoções por assistir pelo retrovisor Eduarda clamar em lágrimas ao céu pela vida do filho.
Meu coração clamava o mesmo. Meu menino.
Meu filho.
Disquei o número, o segundo ponto que desorientava meus sentidos e, nada, nada e mais nada