Abro as cortinas e permito que os raios de sol invadam o quarto. Raica, assim que sente a claridade banhar seu rosto se esconde embaixo dos lençóis.
— Levante, precisamos voltar para São Paulo — digo prático, indo à escrivaninha e pegando a bandeja com seu café.
— Tô exausta, ser madrinha não é fácil, preciso dormir. — Ela se encolhe embaixo dos lençóis, inspiro paciência parado igual a um idiota com a bandeja na mão.
— Raica, tenho compromisso, precisamos voltar. — Devolvo a bandeja para a mesa e puxo os lençóis desvendando seu corpo semicoberto com a camisa branca que usei na véspera. Cacete, que visão... O tecido acaba no meio da curva perfeita do rabo que desejo como um troféu.
— Nicholas, seu bruto — resmunga.
Tento ignorar as mensagens que meu cérebro envia pa