Natália e Carlos passaram o dia na sede administrativa, Carlos paciente explicou todo o processo deixando Natália muito empolgada com a possibilidade de trabalhar ali, principalmente com os contratos internacionais.
O sol já se punha quando o carro de Carlos entrou na alameda principal da fazenda. A luz dourada atravessava as árvores e refletia nas janelas da casa grande. Natália, no banco do passageiro, ainda falava animada sobre os contratos internacionais e as possibilidades de modernizar o sistema de exportação. Carlos a ouvia com atenção, sorrindo satisfeito com o interesse dela.
— Você tem talento pra isso, Natália. — disse ele. — Com sua visão e o domínio de tantas línguas, pode abrir muitas portas para fazenda.
Natália sorriu, genuinamente feliz.
— Eu adoraria ajudar. É uma área que sempre me fascinou.
Eles desceram do carro ainda conversando, rindo de algo que Carlos dissera sobre um fornecedor estrangeiro e os hábitos curiosos de negociação. Foi quando a voz dura, fria, cor