Depois, Carlos a levou ao escritório dele. Amplo, com grandes janelas. Era semelhante ao de Fernando, mas com um ar mais acolhedor. Antes de entrar, apresentou-lhe Joana, sua secretária.
Joana era uma senhora de cerca de quarenta anos, de expressão simpática e olhar atento.
— Trabalho aqui desde os dezoito — disse com orgulho. — Nasci e cresci nesta fazenda e tenho orgulho do que ela é hoje, um modelo para toda a região.
Carlos sorriu, assentindo.
— E sem a Joana, nada funcionaria. Ela conhece cada canto dessa propriedade melhor que eu.
— É uma pena que Carlos venha aqui apenas uma ou duas vezes por semana.
— Eu prefiro ficar em cima de um cavalo junto com os vaqueiros. — Disse sorrindo.
Natália havia reparado que Carlos usava roupas mais formais no escritório.
Depois de um breve riso, ele abriu a porta do escritório e convidou Natália a entrar.
— Então, o que achou? — perguntou, acomodando-se em sua mesa de vidro, repleta de pastas e telas digitais exibindo gráficos e relatórios.
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