Já dentro da caminhonete, Carlos lançou um olhar curioso para Natália antes de colocar o cinto.
— O que aconteceu entre você e Mariana? — perguntou, com a voz calma, mas o semblante preocupado.
Natália recostou-se no banco e soltou um suspiro.
— Sua irmã me odeia. Eu só tentei chamá-la para cavalgar comigo.
Carlos balançou a cabeça devagar.
— Eu não acredito que seja por ciúmes de Fernando. Apesar dos planos da minha mãe, Mariana nunca gostou dele desse jeito.
Natália virou o rosto para ele, surpresa.
— Não?
— Não. — Carlos sorriu de leve. — Na verdade, ela gosta de outra pessoa.
Natália assentiu, lembrando-se de algo.
— Eu sei. Fernando me contou algo sobre aquele amigo dele... Jorge, não é? Acabei ligando os pontos.
Carlos olhou rapidamente para ela, surpreso.
— Então você sabe?
— Sei. Mas o que eu não entendo é o motivo de tanto ódio.
Carlos suspirou, os olhos fixos na estrada de terra batida que se abria entre os campos.
— Eu não sei. Desde que mamãe proibiu Mariana de se encontra