Clarice Martins
— Vai ficar melhor. — Diante das minhas palavras, ele semicerrou os olhos. Se aproximando ainda mais, apontou para um carro nas extremidades.
— Entre naquele carro e me espere lá! — ordenou.
Não pude contestar, pois ele passou para os demais:
— Vamos levá-los para a delegacia. — Encerrou a operação.
Sentada dentro do carro que Hudson me apontou, observei Ruan acenar à distância. Retribuí sua despedida com a cabeça, pois ainda segurava o ombro.
“Como dói.” Deixei minha arma quase cair aos meus pés dentro do carro, ainda a segurava.
De repente, a porta do motorista se abriu ao meu lado, e Hudson deslizou para dentro, fechando a porta.
— Machucou o ombro. — Avaliou seriamente.
— Posso passar no hospital depois. — Fingi não sentir muita dor.
— Pensa assim mesmo? — Levantou a mão e a repousou na parte mais baixa do meu braço, onde meus dedos não estavam apertando.
Meu rosto se contraiu, e ele se divertiu um pouco.
— Fez um bom trabalho hoje. — Fiquei surpresa co