Deixei Amelie para trás no salão, ignorando completamente a expressão confusa dela, e segui direto para o corredor dos quartos. Eu precisava encarar Eliza. Precisava ouvir da boca dela o que, para mim, já estava mais do que óbvio.
Encontrei-a junto de Sophie, já diante da porta. Ela me olhou surpresa quando me aproximei, os flashes do salão ainda refletindo no brilho nos olhos dela.
— Então é esse o seu jogo, Bennet? — disparei, a voz baixa, mas carregada de fúria contida. — Sumir com a coleção da Walker pra ter o palco só pra si?
O impacto foi imediato. Ela me encarou como se eu tivesse acabado de falar uma insanidade.
— O quê?
Dei um passo à frente, meu corpo quase colado ao dela.
— Não se faça de desentendida. As joias sumiram do cofre esta manhã. E não havia ninguém melhor posicionado do que você pra armar isso.
— Você só pode estar louco. — ela sussurrou, o rosto pálido de choque genuíno. — Eu não sabia de nada, Nathan. Nada!
Sophie colocou-se discretamente entre nós, a voz fir