A porta se fechou atrás da Eliza e da Sophie. O silêncio que ficou parecia mais pesado que antes, quebrado apenas pelo barulho dos talheres da minha mãe contra a porcelana. Liam mexia no café, mas eu sabia que ele não estava prestando atenção nenhuma naquilo.
— Você precisa abrir os olhos, Nate — a voz da Érika cortou o silêncio como uma lâmina. — Essa mulher não está aqui para tomar café com a mamãe. Ela quer te destruir.
Olhei para ela, firme. — Não começa, Érika.
— Não começar? — ela se inclinou para a frente. — Ela já tentou te destituir do cargo de CEO. Expôs contratos confidenciais na frente de todo o conselho. Isso é ou não é um fato?
— Érika… — Liam tentou intervir.
— Não, Liam, você sabe que estou certa — ela rebateu, sem tirar os olhos de mim. — E agora, depois do que aconteceu na noite passada… você não acha coincidência demais? Um apagão, um suposto atentado, e ela ali, impecável, como se nada tivesse acontecido.
Segurei o impulso de responder. Meus dedos começaram a bater