O restaurante tinha aquele aroma acolhedor de comida feita com carinho. Mesas de madeira escura, toalhas vermelhas quadriculadas, luzes âmbar penduradas em luminárias rústicas. Helen e Ethan estavam sentados próximos à janela, de mãos dadas sobre a mesa, os dois sorrindo como se o mundo tivesse parado só para eles.
Ethan estava inquieto… inquieto de felicidade.
— Você viu a carinha dele, Helen? — ele dizia pela quinta vez, os olhos brilhando. — Quer dizer… talvez seja menina, mas mesmo assim, aquele pontinho piscando no monitor era o nosso bebê!
Helen ria, encantada com a empolgação dele.
— Você tá muito mais ansioso que eu.
— Claro que tô! — respondeu ele, gesticulando animado. — É o nosso filho. Ou filha. Mas se for filha… — Ele franziu a testa, já entrando no modo “pai protetor”. — Eu vou precisar de uma espingarda. Ou duas.
— Ethan! — ela gargalhou.
— Tô falando sério. Nada de homens por perto até os 30.
— Ou mulheres. — provocou Helen, com um olhar travesso.
— Nada de ninguém! —