Capítulo 79

O silêncio que se seguiu após a revelação de Bennet não era apenas denso, era ensurdecedor. Mais parecia uma tormenta prestes a desabar.

Kabir e Saniya estavam imóveis, congelados em suas expressões de espanto, os olhos arregalados, as bocas entreabertas. Era como se a sala inteira tivesse prendido a respiração.

Bennet permanecia de pé, diante de Kabir, aguardando qualquer reação. E eu, por dentro, implorava aos deuses que meu marido dissesse algo. Qualquer coisa. Que contestasse, que oferecesse uma esperança, que dissesse conhecer um médico, uma terapia alternativa, um milagre. Mas nada. Nenhuma palavra. Nenhuma tentativa de consolo.

Levanto e vou até Bennet, envolvendo suas mãos nas minhas. Meus olhos, cheios de lágrimas, encontram os de Kabir. Por um breve instante, um segundo minúsculo, quase imperceptível, vejo compaixão em seu olhar. Mas ela some assim que seus olhos descem para nossas mãos entrelaçadas. Ele respira fundo. Uma vez. Duas. Depois começa a balançar a cabeça em nega
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