Capítulo 51

O corredor do hospital cheirava a desinfetante e nervosismo. O som das rodas da maca ecoava em minha cabeça como um tambor de guerra. Bennet estava deitado ali, imóvel, com um tubo de oxigênio no nariz e manchas de suor ainda úmidas em sua testa. Eu o seguia, mas parecia que ele estava sendo levado para outra dimensão, uma onde eu não podia entrar.

— Por favor, me deixem ficar com ele! — implorei, mas uma enfermeira me barrou com um gesto gentil.

— Só médicos agora, senhora. Por favor, aguarde na sala de espera.

Tive que me segurar no encosto de uma cadeira para não desabar ali mesmo.

Niyati dormia nos meus braços, esgotada de tanto chorar, o rostinho ainda úmido, os dedinhos entrelaçados na gola da minha blusa como se ela temesse que eu também caísse, que eu a deixasse. Eu a segurei com força contra o peito e me sentei, sentindo cada músculo do meu corpo protestar, cada batida do meu coração pesar como chumbo.

Foi quando a porta de entrada do hospital se abriu bruscamente.

— Bennet!
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