Ele volta para perto de Niyati, os olhos inchados, o rosto devastado. Estuda cada detalhe do rosto dela com reverência. E quando fala de novo, sua voz é quase um sussurro:
— Minha filha... minha filha. Eu ainda não consigo acreditar, meu Deus. – suas lágrimas caem livremente, e ele não se preocupa em limpar — Se você não iria me contar...
— Sua mãe descobriu. — eu o interrompo rapidamente.
— Ah. — ele solta um riso sem humor, sentando na poltrona ao lado da maca — Então é isso. Se Niyati não tivesse adoecido, eu nunca saberia. Não porque você quisesse que eu soubesse, mas porque o destino me forçou a descobrir.
— Bennet, me perdoa...
— Você me deixaria voltar pro meu país sem saber? – ele não me deixa continuar – Sem saber que tenho uma filha? Mesmo sabendo que eu perdi a memória? Que eu nunca te abandonei?
— Sim. — repito, sentindo a dor me consumir por admitir a verdade.
Ele fecha os olhos, e quando os abre, há um abismo neles.
— Então não me peça nada, Kali. Não peça compreensão, n