A tarde caía lentamente, tingindo os jardins da mansão com tons dourados. Amélia aproveitava aquele raro momento de calmaria, sentada no terraço com uma xícara de chá nas mãos. Ao seu lado, Laís mexia nos cabelos soltos, com aquele brilho no olhar típico das grávidas que carregavam vida dentro de si.
Benjamin brincava um pouco mais afastado junto com a pequena Helena, vigiado pelas babás, enquanto Laís, que já sentia os primeiros enjoos, preferia ficar recostada numa poltrona confortável.
— Você não imagina como é diferente dessa vez — disse Laís, passando a mão pela barriga ainda discreta. — É como se eu já soubesse o que esperar, mas ao mesmo tempo cada detalhe parece novo.
Amélia sorriu, emocionada. — Você está radiante. Quando contou, vi nos olhos do Nikolai o quanto ele ficou feliz.
Laís riu baixo. — Sim, meu homem gelado até quase chorou. Nunca pensei que veria aquele homem tremer as mãos ao ouvir uma notícia. — Ela suspirou. — Acho que os filhos têm esse poder de derreter até o