No luxuoso e imponente escritório da mansão Hoffmann, as paredes revestidas de madeira escura emanavam a autoridade e o poder que Klaus Hoffmann exercia sobre tudo e todos ao seu redor. O homem estava sentado em sua alta poltrona de couro curtido, o olhar fixo Liam.
— O novo advogado trabalhará a partir do que o outro deixou, porém, perdemos um grande aliado.
— Não acho — Liam disse, cruzando os braços com um sorriso desdenhoso. — O advogadozinho só obteve sucesso com a ajuda dos seus amigos do judiciário.
Klaus não respondeu de imediato, o maxilar cerrado traía o turbilhão de emoções que lhe fervilhavam por dentro. Finalmente, ele soltou um suspiro de frustração e raiva contida.
— Nem tudo foi obra dos meus amigos. Aquele advogado tem talento, é inegavél — declarou Klaus com a voz baixa, mas carregada de ódio. — Se Anya se casar com ele minhas chances de ficar com Maximilian... — Ele parou, os olhos verdes cintilando numa mistura de receio e desprezo. — Meu neto estará perdido.
Liam