— Pai?
— O que está acontecendo aqui? — Perguntou ele vindo em nossa direção.
— Calma pai, deixa eu explicar.
— Bom dia senhor José, tudo bem? — Falou Antônio levantando-se aos poucos. Meu pai o olhou e encontrou o ferimento.
— Minha nossa senhora, o que houve com você filho?
— Um pequeno acidente, mas sua filha resolveu o problema.
Ele trocava o olhar entre mim e Antônio tentando processar os fatos.
— Pai, a cerca o feriu, mas estanquei o sangue, lavei e já suturei. Está tudo bem.
— Vocês são loucos? — Exclamou papai. — Você é médica, mas não de gente!
— Dá no mesmo papai, o corte atingiu a derme e um pouco do tecido subcutâneo — Minha tentativa era amenizar a situação, no entanto, acho que não consegui.
— Vamos ao médico agora mesmo.
Eu sabia que ele não desistiria, Antônio não iria querer desapontar meu pai muito menos enfrentá-lo. Então tive que intervir de alguma forma.
— Não! — acho que falei alto demais.
Os dois ficaram me olhando esperando o porquê do não repent