— Acorda, acorda, Aurora!
Alguém estava me chamando de longe, ou eu estava sonhando.
— Já são dez horas da manhã, você não vai acordar?!
— O quê? — respondi assustada, levantando-me e passando as mãos nos cabelos.
Já eram 10h00 da manhã, tinha tanto o que fazer. Começava a semana do bendito festival, Ana me fez prometer que eu participaria, levá-la não seria o suficiente. Tomei um banho na intenção de lavar até a alma, para ver se me despertaria.
Não queria fazer absolutamente nada, me joguei de volta na cama ao sair do banho. Meu celular tocou com uma notificação, me fazendo levantar. Ao ver, meu coração acelerou: era uma mensagem de Antônio. Não nos falávamos há tempo... o que seria?
Então abri a mensagem:
“Aurora, preciso confirmar se você já revisou os relatórios dos animais do lote enviado ao rancho. Há pendências que dependem da sua análise para avançarmos no cronograma.”
Joguei meu celular de volta na cama, relembrando a mensagem como se estivesse a remendando: — relatório, rel